Helsínquia BIS.

Olá!

Hoje estivemos em Helsínquia pela segunda vez, desta feita com a Sohvi, a professora de Non-linear Scriptwriting. Bem, o que íamos lá fazer foi um pouco alterado, mas já explico...
Desta vez experimentamos o conforto dos comboios finlandeses... eles aqui chamam Pandolinos aos Alfas (os comboios são iguais aos nossos... só os Inter-Cidades é que não, os deles são muito melhores - sim, fomos num Pandolino e viemos num Inter-Cidades). Saímos de cá às 09h04 e chegámos a Helsínquia às 10h30. Às 11h estávamos a entrar no Taidemuseo (Museu de Arte) de Helsínquia, onde vimos uma exposição muito boa sobre Manga (para quem não está a par, são aqueles "bonecos" japoneses... tipo Dragon Ball, para dar um exemplo que toda a gente sabe). Imaginem o delírio do Poika, que adora Manga...

Depois fomos almoçar à Academia de Música, onde eu comi caril de galinha... ai, mãe, manda estes gajos a Moçambique! Ou então anda cá ensinar a cozinhar isto... quer dizer, não estava mau... mas depois de saber o que é CARIL, é difícil degustar o caril finlandês...

Bom, o almoço ainda estava a descer e nós já estavamos a caminho do KIASMA, o centro de arte contemporânea da capital finlandesa. O edifício é qualquer coisa digna de ser vista e as exposições... epah, é daquelas coisas, tinha coisas que nós achamos muito boas e outras... que... enfim... mas isto acontece em todo o lado, não é só em Helsínquia. Até no Prado isto acontece...
A melhor parte foi mesmo o workshop de pins que estava no 3º piso - cada um teve a oportunidade de fazer dois pins: um para o museu, outro para levar para casa. O do Poika - claro! - tem um desenho Manga. O meu tem um ovo estrelado... eheh...

E é aqui que o nosso itinerário se altera do que estava inicialmente delineado: supostamente, íamos ao centro LUME, ver o centro com uma visita guiada. Por motivos que até a Sohvi desconhece, mandaram um mail mesmo à última da hora a dizer que estavam indisponíveis para nos fazer a visita guiada... e a Sohvi disse que sem guia, para nós não ía ter interesse. MAS também íamos assistir a uma palestra no LUME, mais tarde. Como é óbvio, não íamos ficar ali a secar não sei quantas horas, à espera da hora da dita palestra... então decidimos voltar mais cedo para Tampere e assistir à palestra por video conferência no Auditório da Universidade de Tampere (não confundam: nós estudamos no Politécnico, não na Universidade). E só fizemos foi bem de ter vindo mais cedo, porque aquela palestra foi a coisa mais parva que eu já vi. Era um caramelo a falar dos jogos (esses que o pessoal joga nos PCs e nas consolas e etc etc...), das histórias desses jogos, bla bla bla... até podia ser interessante, não fosse ele falar a 600 km/h... ou seja, eu fiquei logo "over and out" e para os outros, pelo que vi, foi mesmo difícil apanhar alguma coisa...

Agora tenho ali o miúdo a fazer o jantar :)

Beijinhos***

Tyttö

Micaela

P.S: Pois é, Tio Luís... gostava de ter visto mais museus aquando dos comemorativos do Dia de Tampere, mas olha... não deu. Acabei por não ver o Museu do Lenine (para quem não sabe, o Lenine é muuuuuuito importante para os finlandeses porque prometeu que, se ganhasse a Revolução, daria a independência à Finlândia... e cumpriu), o que não quer dizer que não vá lá um dia destes. Fui ao Museu de Vaprikki, onde tinham uma expo de fantoches (que eu adorei), uma expo com a história de Tampere, uma expo com a história da Polícia finlandesa, uma expo/Museu da equipa de Hóquei cá do sítio e, no último andar, o Museu do Sapato, que é brutal. Fui a outro Museu, muito perto deste, onde têm uma máquina enormíssima que servia para gerar electricidade (o edifício da nossa escola - Finlayson - foi o primeiro na Finlândia a instalar electricidade) e também tinha pinturas de artistas finlandeses contemporâneos... Ah! E uma exposição gay... não percebo porque é que misturam tantas coisas no mesmo espaço, mas está bem... Olha, foi giro e vou tentar ver mais coisas. Se entretanto for lá ver o Lenine, conto-te tudo.